31 de julho de 2012

Túmulo do Marechal Hermes da Fonseca (Petrópolis - RJ)

Presidente do Brasil - de 15/11/1910 a 15/11/1914
Hermes Rodrigues da Fonseca

09/05/1855 - São Gabriel, Rio Grande do Sul
 09/09/1923 - Petrópolis, Rio de Janeiro
 Hermes Rodrigues da Fonseca nasceu no dia 9 de maio de 1855 na cidade de São Gabriel, no Rio Grande do Sul. Sobrinho do primeiro presidente da República, marechal Deodoro da Fonseca, Hermes também era militar e estudou na Escola Militar, onde teve aulas com Benjamim Constant. Quando seu tio proclamou a República brasileira, era capitão ajudante-de-ordem e participou da causa desde 1878, como um dos fundadores do Clube Republicano do Circuito Militar, responsável pela articulação do movimento que derrubou a monarquia.



Sua esposa Nair de Teffé, mandou edificar para o marido imponente túmulo no Cemitério de Petrópolis, com um retrato e os dizeres: "Aqui jaz o grande soldado Marechal Hermes da Fonseca, vitimado pelos desgostos de sua violenta e injusta prisão efetuada aos 7 de julho de 1922". Sobre a pedra com o retrato e a inscrição edificou uma coluna grega partida ao meio, significativa da quebra da vida sob pressão política.

De 1899 a 1904, comandou a Brigada Policial do Rio de Janeiro. Foi comandante da Escola Preparatória e Tática do Realengo quando chegou a marechal, em 1906, nomeado pelo presidente Rodrigues Alves. Indicado para o cargo de ministro da Guerra do governo Affonso Penna, reorganizou o Exército e introduziu o serviço militar obrigatório em 1908.
Foi eleito presidente em 1910, com o apoio dos conservadores. No governo, praticou uma política chamada por ele de salvacionista, que tinha como objetivo recuperar para os militares a influência já exercida anteriormente na esfera pública brasileira. Em 1913, aos 58 anos e ainda na presidência, casou-se com Nair de Teffé, de 27 anos e filha do almirante Antônio Luís Hoonholtz, o barão de Teffé.
Quando deixou o poder, em 1914, Hermes da Fonseca envolveu-se em diversos incidentes políticos, entre eles a Revolta do Forte de Copacabana (1922), que o levou à prisão por seis meses. Libertado, retirou-se para Petrópolis, onde morreu poucos meses depois, em setembro de 1923.

Para encontrar o túmulo dele é preciso entrar pelo portão dois, na quadra oito à direita.



30 de julho de 2012

Monumento à Júlio Frederico Koeler


Monumento à Júlio Frederico Koeler

Data da inauguração:
23/01/1955

Material:
pedra, concreto

Pontos de referência:
Próximo a Casa da Princesa Isabel e a Catedral São Pedro de Alcântara.

Autor:
Antonio Geraldes


Dedicado ao Major Júlio Frederico Koeler, arrendatário da Fazenda do Córrego Seco de propriedade de dom Pedro II, idealizador do Plano Urbanístico da cidade e grande incentivador da vinda de imigrantes alemães para Petrópolis.

O monumento compreende uma base executada em lajotas de granito, representando a Fazenda do Córrego Seco em seu primitivismo, a terra bruta desbravada para a fundação da cidade.

A coluna principal, executada em granito fino, tem a forma triângular representando o trabalho do major Koeler no que concerne a triangulação para o traçado de Petrópolis. Na face direita da coluna em baixo relevo representando a fundação de Petrópolis, figuram dom Pedro II  entregando ao Major Koeler a autorização para que a Fazenda fosse transformada em cidade. Na face esquerda da coluna em baixo relevo também em bronze, representando a colonização de Petrópolis, uma família de colonos, semeando a terra. Na parte frontal da coluna em base de granito de 80 x 80cm está gravado a própria planta da cidade. Sobre a coluna está o escudo da cidade em bronze.

No alto da coluna, a estátua de Júlio Frederico Koeler, também em bronze medindo 2m de altura. Ali também se encontram os restos mortais do arquiteto.

Endereço: Praça Princesa Isabel – Centro
 (em frente a Catedral São Pedro de Alcântara)



Fonte: DestinoPetropolis / PetropolisRjGov

Escadaria na Coronel Veiga (Petrópolis - RJ)



17 de julho de 2012

Teto do CCBB RJ (Rio de Janeiro - RJ)


O Centro Cultural Banco do Brasil ocupa o histórico nº 66 da Rua Primeiro de Março, prédio de linhas neoclássicas que, no passado, esteve ligado às finanças e aos negócios. Sua pedra fundamental foi lançada em 1880, materializando projeto de Francisco Joaquim Bethencourt da Silva (1831-1912), arquiteto da Casa Imperial, fundador da Sociedade Propagadora das Belas-Artes e do Liceu de Artes e Ofícios.
Inaugurado como sede da Associação Comercial, em 1906, sua rotunda abrigava o pregão da Bolsa de Fundos Públicos. Na década de 20, passou a pertencer ao Banco do Brasil, que o reformou para abertura de sua Sede. Esta função tornou o edifício emblemático do mundo financeiro nacional e duraria até 1960, quando cedeu lugar à Agência Centro do Rio de Janeiro e depois à Agência Primeiro de Março, ainda em atividade.

No final da década de 80, resgatando o valor simbólico e arquitetônico do prédio, o Banco do Brasil decidiu pela sua preservação ao transformá-lo em um centro cultural. O projeto de adaptação preservou o requinte das colunas, dos ornamentos, do mármore que sobe do foyer pelas escadarias e retrabalhou a cúpula sobre a rotunda.
Inaugurado em 12 de outubro de 1989, transformou-se em polo multimídia e fórum de debates. Com 17 mil metros quadrados, o CCBB RJ integra muitos espaços num só, onde a arte está permanentemente em cartaz.

Rua Primeiro de Março, 66 - Centro -  Rio de Janeiro (RJ)
(21) 3808-2020
ccbbrio@bb.com.br
Funcionamento: de terça a domingo, das 10h às 21h.