Presidente do Brasil - de 15/11/1910 a 15/11/1914
Hermes Rodrigues da Fonseca
09/05/1855 - São Gabriel, Rio Grande do Sul
09/09/1923 - Petrópolis, Rio de Janeiro
Hermes Rodrigues da Fonseca nasceu no dia 9 de maio de 1855 na cidade de São Gabriel, no Rio Grande do Sul. Sobrinho do primeiro presidente da República, marechal Deodoro da Fonseca, Hermes também era militar e estudou na Escola Militar, onde teve aulas com Benjamim Constant. Quando seu tio proclamou a República brasileira, era capitão ajudante-de-ordem e participou da causa desde 1878, como um dos fundadores do Clube Republicano do Circuito Militar, responsável pela articulação do movimento que derrubou a monarquia.
Sua esposa Nair de Teffé, mandou edificar para o marido imponente túmulo no Cemitério de Petrópolis, com um retrato e os dizeres: "Aqui jaz o grande soldado Marechal Hermes da Fonseca, vitimado pelos desgostos de sua violenta e injusta prisão efetuada aos 7 de julho de 1922". Sobre a pedra com o retrato e a inscrição edificou uma coluna grega partida ao meio, significativa da quebra da vida sob pressão política.
De
1899 a
1904, comandou a Brigada Policial do Rio de Janeiro. Foi comandante da Escola Preparatória e Tática do Realengo quando chegou a marechal, em
1906, nomeado pelo presidente Rodrigues Alves. Indicado para o cargo de ministro da Guerra do governo Affonso Penna, reorganizou o Exército e introduziu o serviço militar obrigatório em
1908.
Foi eleito presidente em 1910, com o apoio dos conservadores. No governo, praticou uma política chamada por ele de salvacionista, que tinha como objetivo recuperar para os militares a influência já exercida anteriormente na esfera pública brasileira. Em 1913, aos 58 anos e ainda na presidência, casou-se com Nair de Teffé, de 27 anos e filha do almirante Antônio Luís Hoonholtz, o barão de Teffé.
Quando deixou o poder, em 1914, Hermes da Fonseca envolveu-se em diversos incidentes políticos, entre eles a Revolta do Forte de Copacabana (1922), que o levou à prisão por seis meses. Libertado, retirou-se para Petrópolis, onde morreu poucos meses depois, em setembro de 1923.
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Para encontrar o túmulo dele é preciso entrar pelo portão dois, na quadra oito à direita. |