26 de fevereiro de 2012

Catedral de São Sebastião do Rio de Janeiro (Rio de Janeiro - RJ)


 A Catedral de São Sebastião do Rio de Janeiro, também conhecida como Catedral Metropolitana do Rio de Janeiro, foi inaugurada em 1979. Ergue-se no Centro da cidade do Rio de Janeiro, no Brasil.
Em estilo moderno, apresenta formato cônico, com 106 metros de diâmetro e 96 de altura e capacidade para 20 000 pessoas em pé.



Teto da catedral
A beleza da edificação, de linhas retas e sóbrias, deve-se aos vitrais coloridos rasgados nas paredes até a cúpula. Seu projeto e execução foram coordenados pelo Monsenhor Ivo Antônio Calliari (1918 - 2005).


Os quatro vitrais, que nos dão impressão de estarem abraçados por fios de betão, são também uma afirmação da fé que está na origem e na finalidade maior da Catedral e estão posicionados conforme os pontos cardeais. Eles simbolizam as quatro notas características da Igreja: Una, Santa, Católica e Apostólica.






Apostólica: Instituída por Cristo, a Igreja honra São Pedro como primeiro Papa, cujos sucessores ocupam sua cátedra em Roma como vigários de Cristo na terra, tendo os Bispos como colaboradores diretos, pois são sucessores dos demais Apóstolos e devem pastorear o rebanho a eles confiado em comunhão com o sucessor de Pedro. O vitral que representa a quarta característica da Igreja - Apostólica - encontra-se à esquerda de quem entra na Catedral. Sobre tons de fundo amarelo aparece São Pedro, com as chaves; mais abaixo, dois personagens simbolizando os sucessores de Pedro (papa) e dos demais apóstolos (bispo); mais acima podem ser vistos os instrumentos da paixão de Cristo, sobretudo a cruz em que Ele morreu e da qual pende o lençol no qual foi envolto o seu corpo. O lençol está em forma de M para lembrar a especial participação de Maria, mãe de Jesus, no mistério da Redenção operada por seu filho (direção leste).





Una: Somos o Rebanho do Senhor, nosso único Pastor, cuja Palavra é referencial de vida. A característica da Igreja - Una - está representada pelo Bom Pastor que figura no vitral verde, também à frente de quem entra pelo pórtico principal. Foi Jesus Cristo quem disse: "Importa que haja um só rebanho e um só pastor". Neste vitral são vistos outros símbolos que conduzem à idéia de unidade da fé: a Bíblia, a Mitra dos bispos, a Tiara do Papa e o Cálice da Salvação com a Hóstia Consagrada (direção sul).
Católica: Todas as pessoas (quatro raças), indistintamente, são chamadas a serem membros da Igreja de Cristo. A terceira característica da Igreja - Católica - está estampada no vitral acima do pórtico da entrada principal, com predomínio da cor azul. A catolicidade da Igreja, isto é, sua universalidade, está expressa nas diversas raças (branca, vermelha, negra e amarela) que o vitral apresenta na parte inferior. Mais acima, estão os símbolos dos quatro evangelistas ( o leão, São Marcos; o touro, São Lucas; o jovem, São Mateus e a águia, São João ) e o globo terrestre encimado com a cruz (direção norte).


Santa: A Igreja é Santa porque o Senhor Jesus Cristo, o Santo dos santos a instituiu, mas também é pecadora porque nós, seus membros, somos imperfeitos. O vitral que representa a característica da Igreja - Santa - está à direita de quem entra na Catedral e inclui São José e Nossa Senhora entre outros santos. A cor que predomina é a vermelha, a mesma que simboliza os dons do Espírito Santo, a terceira pessoa da Santíssima Trindade (direção oeste).



Campanário, inaugurado a 7 de julho de 1985, em comemoração aos cinco anos da primeira visita do Santo Padre João Paulo II a esta Catedral. Quase da mesma altura da Catedral, construído em concreto aparente.



Catedral de São Sebastião do Rio de Janeiro
Av. Chile, 245 - Centro - Rio de Janeiro
Telefone: +55 (21) 2240-2669 / 2869 ou 2262-1797
Entrada: Gratuita


Fonte: Wikipedia / Catedral

17 de fevereiro de 2012

Fazenda dos Jesuítas/ Fazenda Imperial de Santa Cruz/ Batalhão Villagran Cabrita


Sede da Fazenda Real de Santa Cruz - este prédio foi a antiga residência dos padres jesuítas, que também serviu como Palácio Real e Imperial de Santa Cruz.

Uma série de modificações na arquitetura do prédio principal da fazenda de Santa Cruz, gerando novas formas de uso: Convento na era jesuítica, Palácio Real no tempo de D.João VI, Palácio Imperial com novas reformas no tempo de D. Pedro I e finalmente, no período republicano, com a construção de mais um andar, passou a aquartelar tropas do Exército.



Em 1808 a Corte portuguesa se transfere para o Brasil fugindo da perseguição das tropas de Napoleão que estavam invadindo as nações que não aceitavam cooperar com o grande general francês em seu projeto expansionista. D. João VI escolhe, então, Santa Cruz como o local de descanso e de fuga das atribulações da Corte, no Palácio de São Cristóvão.
As obras de reforma e melhoria do aspecto do antigo Convento jesuítico começam em 1809 e findam e 1811. O Palácio Real de Santa Cruz estava pronto para receber toda a nobreza e convidados. D. João VI e toda a Corte Real frequentavam muito o novo Palácio. O Rei gostava muito de passar temporadas em Santa Cruz. Em 1821 D.João retorna a Portugal e deixa em seu lugar seu filho D. Pedro I que viria a tornar-se imperador do Brasil com a proclamação da Independência ocorrida em 7 de setembro de 1822.


Marco da Fazenda Imperial de Santa Cruz - datado de 1826, estava localizado na antiga Estrada Imperial de Santa Cruz (antigo "Caminho dos Jesuitas", hoje Avenida Cesário de Melo), em frente à entrada do Conjunto São Gemário, sendo removido pelo IPHAN com a colaboração do Batalhão de Engenharia de Combate. Sua importância geodésica se devia à delimitação da Fazenda de Santa Cruz com as terras dos Padres da Ordem do Carmo. Outros marcos foram colocados nessa estrada, como os de número Seis, Nove, Dez e Onze, dois anos após a outorga da Constituição de 1824 (1ª Constituição Brasileira). Há dúvidas sobre a utilidade dos mesmos: delimitadores da área de livre circulação do Imperador sem necessidade de autorização do Parlamento, demarcadores de trechos da Estrada para fins de administração, orientadores para alertar os viajantes sobre a distância relativamente ao Marco Zero (Morro do Castelo) ou ainda, delimitares das terras da Fazenda Santa Cruz.


Acostumado a visitar Santa Cruz, em companhia de seu pai D. João VI, D. Pedro I tornou-se um grande frequentador da Fazenda, agora Imperial. Por ocasião da proclamação da Independência do Brasil, ao retornar de São Paulo comemorou em Santa Cruz , com os membros do seu séquito, o grande ato que tornava o Brasil livre do domínio português, antes de chegar ao Palácio de São Cristóvão. Por muitos e muitos anos D. Pedro I continuou a visitar a Fazenda de Santa Cruz.



 



Mirante Imperial - usado pelos padres jesuítas como uma atalaia (espécie de observatório), de onde eles fiscalizavam todo o trabalho dos escravos, as terras em sua volta e podiam tomar conhecimento do que ocorria, de 1596 até 1759. Era chamado "Atalaia dos Jesuítas". No Império foi construído um observatório em forma octagonal, que era freqüentemente visitado por D. João VI, D. Pedro I e D. Pedro II. O mirante foi registrado na iconografia daquela época por viajantes estrangeiros que por aqui passaram. Um deles foi o primeiro Embaixador da Bélgica no Brasil, Sr. Benjamim Mary, que desenhou o Mirante com a presença do jovem Imperador D. Pedro II. Também foi fotografado em 1885, durante as manobras militares realizadas sob o comando do Conde D'Eu. Localizado no Morro do Mirante, é o ponto mais alto de Santa Cruz (cerca de 65 m ). No local foi construída, já neste século, uma grande caixa d'água para suprir toda a região (desativada) e um posto de acompanhamento meteorológico que funcionou até os anos 90 e hoje encontra-se abandonado.








Hoje é a Sede do Batalhão-Escola de Engenharia, o Batalhão Villagran Cabrita, criado em 23 de janeiro de 1855. Este batalhão teve intensa participação na Guerra do Paraguai, entre 1865 a 1870, quando seu patrono o tenente coronel Villagran Cabrita acabou sendo alvejado e morto, após uma vitória brilhante sobre o Paraguai na batalha da Ilha da Redenção.
Teve também participação destacada em vários outros episódios da história militar brasileira, como a Revolta da Armada, a Guerra de Canudos, a Segunda Guerra Mundial e também atuação em vários projetos em tempo de paz, como a construção da adutora de Laje, das instalações da Vila Militar, em 1912 e na missão de paz da Organização das Nações Unidas em Angola, entre 1995 e 1997, participando diretamente da reconstrução do país africano.



Fazenda Imperial de Santa Cruz
Praça Ruão, 35, Santa Cruz - Rio de Janeiro
Funcionamento: Atualmente o local não permite visitação interna por motivos de reformas sem previsão de finalizar.



Fonte: VivaTerra / Wikimapia

13 de fevereiro de 2012

Ponte do Guandu ou Ponte dos Jesuítas (Santa Cruz - RJ)


A Ponte do Guandu ou, como hoje é conhecida, Ponte dos Jesuítas, localiza-se na Zona Oeste da cidade do Rio de Janeiro, em Santa Cruz e foi concluída em 1752, com a finalidade de regular o volume das águas das enchentes e para facilitar a ligação de Santa Cruz com outras fazendas. Era uma ponte-represa.


Possui quatro arcos chamados “óculos”, onde passavam as águas do Rio Guandu, que os padres, por meio de comportas de madeira, controlavam, retendo-as ou liberando-as conforme a ocasião exigisse.
Logo após a drenagem do excesso de água plantava-se o arroz nos campos para aproveitar a fertilidade do solo deixada pelos húmus. Enquanto o arroz crescia, os pastos eram preparados nos pontos mais altos e secos, onde se distribuía o gado. Santa Cruz chegou a alcançar 13 mil cabeças de gado distribuídas em 22 currais, todos cercados.

 

É também ornamentada por colunas de granito com capitéis em forma de pinhas portuguesas, tendo na parte central, belas esculturas barrocas em que aparece uma espécie de brasão com o símbolo da Companhia de Jesus (IHS) e a data de 1752 contornada por uma famosa inscrição em latim clássico:


I.H.S – “Jesus Salvador dos Homens”. Inscrição latina: “Flecte genu, tanto sub nomine, flecte viator Hic etiam reflua flectitur amnis aqua”. ”Dobra o joelho sob tão grande nome, viajante. Aqui também se dobra o rio em água refluente”.




A Ponte dos Jesuítas é prova da capacidade e dos conhecimentos dos jesuítas na área de engenharia, pois para a época, é uma obra de grande envergadura. É um patrimônio histórico, arquitetônico e artístico de grande importância, sendo um dos primeiros patrimônios históricos tombados no Brasil já em 1938, com inscrição de de tombo número 003.




Ponte do Guandu ou Ponte dos Jesuítas
Avenida do Cortume, s/n, Jesuítas, Santa Cruz - Rio de Janeiro


Fonte: Wikipédia

12 de fevereiro de 2012

Praia do Recreio - Barra da Tijuca (Rio de Janeiro - RJ)


Recreio dos Bandeirantes, ou Recreio, é um bairro nobre localizado na região administrativa da Barra da Tijuca, na Zona Sudoeste do Rio de Janeiro.
O litoral do Recreio é formado por 4 praias: Praia do Recreio, Praia do Pontal, Praia da Macumba e Prainha.


Pedra do Pontal
Pedra do Pontal

Praia do Recreio

A maior e mais agitada praia do bairro, possui ondas mais fortes e as águas mais limpas do litoral. Possui diversas escolas de surf e beach volley. Tem o tamanho aproximado de 3 quilômetros.

 

É muito frequentada por surfistas e é palco de muitos campeonatos de bodyboard e gravações da TV Globo e da Rede Record. Pela limitação do gabarito dos prédios em 3 andares, o sol não é bloqueado atrás das grandes construções.



Seu limite vai da praia da Barra da Tijuca até a pedra do Pontal. Já a praia do pontal é caracterizada por águas mais calmas e prédios de gabarito mais alto localizados no próprio calçadão da praia. A praia da Macumba por sua vez é mais agitada e comumente tem seu aparato urbano destruído pelas ondas fortes. No Carnaval os quiosques da orla promovem o desfile de bandas.